terça-feira, 28 de outubro de 2014

PESQUISA REVELA QUE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER OCORRE NA MAIORIA DAS VEZES NA FRENTE DOS FILHOS.

Com a transformação em disque denúncia, 180, no primeiro semestre, a central enviou mais de 15.000 denúncias para serviços de segurança e do Ministério Público nos Estados brasileiros.
 
Apesar de ser um crime e grave violação de direitos humanos, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras reiteradamente: 77% das mulheres em situação de violência sofrem agressões semanal ou diariamente, conforme revelaram os dados dos atendimentos realizados de janeiro a junho de 2014 pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).

Nos primeiros seis meses do ano, o Ligue 180 realizou 265.351 atendimentos, sendo que as denúncias de violência corresponderam a 11% dos registros – ou seja, foram reportados 30.625 casos. Em 94% deles, o autor da agressão foi o parceiro, ex ou um familiar da vítima. Os dados mostram ainda que violência doméstica também atinge os filhos com frequência: em 64,50% os filhos presenciaram a violência e, em outros 17,73%, além de presenciar, também sofreram agressões.

TIPOS DE VIOLÊNCIA

Entre os tipos de violência informados nos atendimentos realizados pelo Ligue 180, os mais recorrentes foram a violência física (15.541 relatos); seguida pela psicológica (9.849 relatos); moral (3.055 relatos); sexual (886 relatos) e a patrimonial (634 relatos).

 IMPORTÂNCIA DO ACESSO A SERVIÇOS DE JUSTIÇA SEGURANÇA E ACOLHIMENTO

Entre as informações buscadas sobre a Rede de Serviços e Atendimento à Mulher, a Defensoria Pública foi o serviço mais procurado, comprovando a necessidade de acesso das demandantes do Ligue 180 à Justiça. As Casas Abrigo aparecem em segundo lugar, indicando alto risco da situação de violência em que as demandantes se encontram, de acordo com a Central de Atendimento.
 

Fonte: www.compromissoeatitude.org.br/dados-do-ligue-180-revelam-que-a-violencia-contra-mulheres-acontece-com-frequencia-e-na-frente-dos-filhos/Por Débora Prado Portal Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

FEMINICÍDIO: 40 MIL MULHERES FORAM ASSASSINADAS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

A mídia tem divulgado alguns dados alarmantes sobre a violência doméstica, dados que dão conta de que "no Brasil, a cada duas horas uma mulher morre vítima de violência doméstica", que "dez mulheres são vítimas de violência a cada hora", ou "a cada hora, dez mulheres são vítimas de maus tratos".

 Alguns números sobre a violência contra as mulheres no Brasil:

De janeiro a dezembro de 2012, a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), com sede em Brasília – DF, contabilizou 732.468 registros, dados do país, sendo 88.685 relatos de violência. Isso significa que, a cada hora, dez mulheres foram vítimas de maus tratos ao longo do ano passado. 

Entre os tipos de violência relatados, a física permanece a mais frequente, totalizando 50.236 registros (56%), seguida pela psicológica, com 24.477 (28%); moral, com 10.372 (12%); sexual, com 1.686 (2%); e patrimonial, com 1.426 (2%). Dados indicam ainda que, em 2012, foram computados 430 casos de cárcere privado – mais de um por dia. Em 70% dos casos registrados, o agressor é o companheiro ou o cônjuge da vítima. 

Acrescentando os demais vínculos afetivos, como ex-marido, namorado e ex-namorado, o número sobe para 89%. Cerca de 10% das denúncias mostram agressões cometidas por parentes, vizinhos, amigos e desconhecidos.

Mapa da Violência 2012 – Instituto Sangari (abril de 2012)

De 1980 a 2010, foram assassinadas no país perto de 91 mil mulheres, 43,5 mil só na última década. O número de mortes nesses 30 anos passou de 1.353 para 4.297, o que representa um aumento de 217,6% – mais que triplicando – nos quantitativos de mulheres vítimas de assassinato.

De 1996 a 2010 as taxas de assassinatos de mulheres permanecem estabilizadas em torno de 4,5 homicídios para cada 100 mil mulheres. Espírito Santo, com sua taxa de 9,4 homicídios em cada 100 mil mulheres, mais que duplica a média nacional e quase quadruplica a taxa do Piauí, estado que apresenta o menor índice do país.

Entre os homens, só 14,7% dos incidentes aconteceram na residência ou habitação. Já entre as mulheres, essa proporção eleva-se para 40%.


Duas em cada três pessoas atendidas no SUS em razão de violência doméstica ou sexual são mulheres; em 51,6% dos atendimentos foi registrada reincidência no exercício da violência contra a mulher.

Saiba mais: Mapa da Violência 2012 – Homicídio de Mulheres no Brasil, divulgado em abril/2012; veja também a atualização dos dados divulgada em agosto/2012

 Homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia”. Concordaram com esta afirmação, total ou parcialmente, 91% dos entrevistados em maio e junho de 2013 pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada); ao mesmo tempo, 26% concordam que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas.

Saiba maisPesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres (Ipea, março-abril/2014)  

  Postagem do Grupo 1: Camilla, Giselli, Valéria e Rochelli

terça-feira, 14 de outubro de 2014

DEUS NÃO É BRANCO NEM HOMEM. DEUS É AMOR!

Nas análises psicanalíticas dos homens violentos, há de se perceber sua visão sexista do mundo. Ele se vê como o macho alfa, dominador, senhor do bem e do mal. Provedor e proprietário de sua família. Assim, caso algum desses pontos que considera imutável se quebre não consegue se adaptar às novas regras de convivência e a explosão da fúria é inevitável.
NÃO ACEITE SER FÊMEA DA MATILHA! DENUNCIE! MULHER NÃO É LOBA, É MULHER E TEM O DIREITO DE SER RESPEITADA SUAS POSIÇÕES E OPINIÕES.

COMO QUEBRAR O CICLO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER?

Não despertar para os sintomas é o principal fator para a violência doméstica fazer tantas vítimas.
Ela independe de nível social ou de escolaridade. Lembre disso!
Caso identifique algum desses sintomas, ligue o alerta ao máximo.
Animação feita pela Brainwash Studios retratando a violência de gênero e suas consequências.
"Change (In The House Of Flies)"
 
Postagem de Camilla, Giselli, Valéria e Rochelli

domingo, 12 de outubro de 2014

A LIGA - Bandeirantes - Programa aborda a violência doméstica

Vale a pena ver de novo





NOVIDADES NO BLOG - ACESSIBILIDADE AOS SURDOS USUÁRIOS DA LIBRAS



Nosso blog passa agora a contar com uma ferramenta de tradução para a LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais. Nosso site agora é acessível para pessoas surdas usuárias da língua de sinais. Neste haverá vários assuntos escritos com textos na língua portuguesa que poderão ser interpretados para a língua brasileira de sinais. Para saber se a página eletrônica que estiver acessando já possui vídeos disponíveis na língua de sinais, haverá um ícone no canto superior direito de cada página como este que vemos acima. Ao clicar nele, aparecerá um box para a interpretação. Faça assim: clique no ícone e depois marque a frase ou texto que quer ver traduzido. É muito fácil, apenas tem que ter android.


PLP 2.0 - BOTÃO DO PÂNICO VIRTUAL - A tecnologia a favor do combate à violência contra a mulher.




PLP 2.0 - APLICATIVO VIRTUAL PARA COIBIR A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER JÁ É UMA REALIDADE EM MUITOS ESTADOS BRASILEIROS


Em evento promovido sexta-feira, dia 22 de agosto de 2014 pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Comesp) para comemorar os oito anos da Lei Maria da Penha abrangeu também o lançamento do projeto “A Tecnologia a Serviço do Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher”.

A iniciativa destacou a criação de um aplicativo que pode ser instalado em smartphone com sistema Android e que, conectado a uma rede de pessoas e entidades públicas e privadas, atua em tempo real, instantaneamente, no socorro a mulheres vítimas de violência. O programa já funciona no Rio Grande do Sul, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado.

Realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, o encontro foi aberto pela coordenadora da Comesp, desembargadora Angélica de Maria Mello de Almeida, que ressaltou a frequência com que ocorrem casos de violência contra a mulher, nem sempre comunicados. “Temos a convicção de que as paredes das casas abafam as vozes das mulheres, que são submetidas às mais variadas formas de violência”, disse. “O tema exige atuação conjunta entre Poder Judiciário, órgãos públicos e entidades privadas não governamentais que atuam nessa luta. A Comesp sente-se honrada e privilegiada, através das juízas e desembargadoras que a compõem, em poder atuar com entidades como o Geledés–Instituto da Mulher Negra e a Themis–Gênero, Justiça e Cidadania”, disse.

Sobre o Aplicativo:

http://www.plp20.org.br

  1. o PLP 2.0 funciona incialmente somente em Android
  2. É a primeira fase do aplicativo
  3. Cria uma rede particular de proteção e permite cadastrar 5 telefones em Minha rede de proteção
  4. configure o tempo de alarme
  5. Agite seu telefone para enviar o pedido de socorro
  6. e aguarde novas atualizações!






Leia a matéria completa em: PLP 2.0 - Aplicativo para coibir a violência contra a mulher - Portal Geledés
Postagem do Grupo 1: Camilla, Giselli, Valéria e Rochelli

Dia das Crianças... Para muitas delas, esse não será um feliz dia. Suas mães são vítimas da mais inimaginável das violências a doméstica.

Esse vídeo, gravado durante um ano inteiro, mostra uma mulher sérvia registrando o cotidiano de muitas mães, namoradas, filhas e esposas, que nada tem para comemorar. Muitas delas, compartilham de suas agressões com seus filhos e filhas.

CONSCIENTIZE-SE! DENUNCIAR ESSA PRATICA É OBRIGAÇÃO DE CADA UM DE NÓS.
Postagem Camilla, Giselli, Valéria e Rochelli